terça-feira, 9 de outubro de 2012

BUDAPESTE II

BUDAPESTE II

Preciso contar umas historinhas antes de enviar as fotos prometidas.

Quando chegamos no Albergue, já no começo da noite, cansados, com fome, e o balcão cheio de gente, a Carmo tentou um quarto pra gente. A atendente, a princípio, disse que só tinha cama disponível em quarto para 12 pessoas, com banheiro fora. Depois que a confusão do balcão diminuiu, ela conseguiu um quarto duplo. A Carmo então perguntou se tinha banheiro próprio. A atendente respondeu que era "inside". -  "outside", então. (disse a Carmo). - Não, é "inside" (retrucou a moça). Bem, pegou as chaves, entramos com bicicleta e tudo pela entrada estreita do hostel, e levamos as bikes até o local indicado para guardá-las, que ficava num jardim interno, no escuro, onde alguns jovens "fumavam" (?!).
Levamos nossas coisas para o quarto, quando perguntei para a Carmo se tinha banheiro interno. - Acho que não; a moça disse que era "inside" ou "outside", sei lá. Disse ela, abrindo o quarto e me dizendo que não havia banheiro. Sai, então, pelos corredores do andar em que estávamos, mas não localizei banheiro; até tentei abrir duas portas com nome estranho escrito, mas não adiantou. Saí por uma porta mais larga, pensando que havia encontrado, mas era a escada de incêndio. Logo escutei a Carmo chamando, dando risada e apontando o banheiro pra mim. Estava atrás da porta aberta do quarto...

Outra. Vocês sabem como são os brasileiros em viagem, não? Dá para saber de longe, pois conversam alegres e adoram encontram brasileiros e conversar. Pois é, mas nem todos. Como nós estamos há dias falando em português só entre nós, às vezes é legal escutar alguém falando português, e quando isso acontece, logo a gente conversa e tal. Num dos passeios de ônibus que fizemos por Budapeste, percebemos que talvez um casal de meia idade, como nós, era brasileiro. Eles talvez não tivessem percebido que nós "descobrimos", porque quando eles nos ouviram conversando, eles passaram a conversar em inglês entre eles, justamente para que nós não os importunassem. Eles mudaram de ludar, para ficarem juntos, quando o ônibus esvasiou, e sentaram na nossa frente. Quando sairam, tava lá a prova: os canais do sinal de audio-guia era em português... Bom passeio pra eles.


Fotos: Deixando Bratislava, em direção a Komarno, ainda na Eslováquia, à margem do Danúbio.










Fotos de Komarno a Budapeste














Um comentário:

  1. Riekes, não se ofenda - as vezes é melhor não fazer contato mesmo. Vai que era um casal de "mala"?? Assim vcs não tiveram o trabalho de se livrar deles depois. ("Ha malas que vão de trem") - hehehehe. Enjoy!

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