quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

CURITIBA A FLORIPA VIA ALTO VALE DO ITAJAÍ

FLORIPA VIA ALTO VALE DO ITAJAÍ

Resolvemos aproveitar o recesso de fim de ano para dar mais umas pedaladas por aí. Como nossa filha acabou de se mudar para Florianópolis, porque não ir até lá, então? Mas sair de Curitiba, pegar a 376 e a 101, descer a serra e seguir em frente, não tem muita graça.
Brincadeira. Lógico que tem, pois são vários os locais maravilhosos pelo caminho. Mas pensamos em algo um pouco mais difícil: seguir até lá passando pelo alto vale do rio Itajaí.
Pensando nessa ideia, o trajeto ficou “simples”, pois basta pegar a 116 até Rio Negro/Mafra, seguir até Itaiópolis, já em Santa Catarina; descer uma serrinha (estrada antiga); percorrer uma estrada de saibro até Barra da Prata, um lugarejo à beira do rio, no alto vale; depois atravessar uma área indígena (que às vezes estão “invocados” e não deixam passar, e o jeito é subir a serra da abelha até Vitor Meirelles); seguir após uma represa até José Boiteux e depois chegar a Presidente Getúlio. “Fácil” até aqui, não?
Na sequencia, Indaial, Blumenau, Gaspar, Brusque, Nova Trento, Tijucas e, enfim, Florianópolis. Vamos partir.
PRIMEIRO DIA – 26/12/2012
Tudo correu sossegado. Passamos por Fazenda Rio Grande, e até ali o acostamento não estava muito bom, apesar da estrada pedagiada. Na verdade estão duplicando esse trecho, e as coisas ficam difíceis e perigosas. Depois as coisas melhoraram, pelo menos nesse sentido, mas o calor intenso e o tobogã que representa essa estrada, desidratava rapidamente. Foram litros de líquidos ingeridos. A Carmo começou a sentir um pouco de cãibras, mas logo se recuperou.
Paramos uma primeira vez em Mandirituba, e depois em Quitandinha, quando as nuvens de chuva de verão se aproximavam. Ali encontramos o Ademar, companheiro de pedaladas em Curitiba, e também alguns motociclistas, outros viajantes das estradas do país. O papo estava bom, mas era preciso seguir caminho. A chuva passou leve pela região, mas soubemos que chegou forte em Curitiba, com destruição de alguns imóveis, muitas árvores derrubadas e muito susto na população.
O clima ficou mais fresco, o vento diminuiu, e não se vislumbrava mais no horizonte qualquer possibilidade de chuva. Seguimos tranquilamente até a divisa dos estados do Paraná e Santa Catarina.    
Depois de 110 km percorridos desde casa, chegamos a Rio Negro. Na entrada da cidade encontramos o Rodolfo, ciclista local que organiza passeios e competições na região. Depois de um papo, perguntamos sobre hospedagem, e resolvemos atravessar a fronteira, ainda pela BR 116, até Mafra. Mais 8 km e descobrimos que o Hotel pretendido estava fechado. Não tivemos coragem de seguir a outro mais longe e ficamos por perto, num Hotel um pouco mais caro. Deu tempo de lanchar no bairro que ficamos, mas o céu anunciava um temporal. A chuva veio, mas nós já estávamos recolhidos.











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