terça-feira, 2 de outubro de 2012

VIENA - TOUR

VIENA – Dia Livre

Um dia apenas para explorar Viena, com certeza não dá. Mas como já expliquei antes, o propósito maior de nossa viagem é rodar pelas cidades, passar de uma para outra, curtindo a paisagem, a arquitetura, a história, as pessoas, seus costumes, etc. Então, num curto espaço que tenho de férias, infelizmente alguns prédios, igrejas, castelos, museus, ficam somente na visita parcial.
Domingo lindo de sol, e logo ao deixar o Albergue na rua Adalbert Stifter, afastada do centro histórico, encontramos com uma simpática moça local, que nos deu dicas para comprar ticket do metro, bem como o roteiro de escalas até chegar no destino. Melhor do que isso, como ia para o mesmo lado, nos acompanhou o tempo todo, quase até a estação que deveríamos descer, porque tinha baldeação. Para quem não sabe, não há catracas para acesso aos trens, como é comum em muitas cidades aqui na Europa, assim, muita gente usa sem pagar, a menina falou. Porém, se você for pego, prepare-se...
Desembarcamos na “muvuca” do centro, junto à Catedral, principal ponto de aglomeração de turistas. Talvez o único problema nas visitas a essas grandes cidades mundiais, é que tem muita gente, no mesmo lugar, ao mesmo tempo; os prédios históricos perdem um pouco de sua originalidade, encanto e beleza. Por outro lado é divertido ver os grupos aqui e ali, com o guia e sua bandeirinha os conduzindo para mais um ponto importante. Agora eles usam comunicador, uma espécie de alto-falante pequeno que carregam ao lado do corpo, ou mais moderno, com os turistas usando equipamentos de escuta, em diversas línguas – chic.
Resolvemos virar turista tradicional. Pegamos o ônibus que circula pela cidade, próprio para turistas, com guia de áudio em português. Você paga um valor maior e tem direito a pegar três linhas diferentes, todas com ponto inicial/final, na Ópera de Viena. Uma leva até o Palácio Schönbrunn (da Sissi); outro circula pelo centro histórico e o último vai até o rio Danúbio, passa pela Roda Gigante, de dezenas de anos, e que já foi cenário de filmes, e atravessa o rio para a parte mais moderna da cidade, onde há uma torre de visitação e prédios de escritórios. Entre um lado e outro do rio, há uma ilha, com muitos atrativos de recreação. Fizemos os três roteiros, e vale a pena, pois quase toda a história da cidade é contada, e você passa por todos os principais pontos da cidade.
Tínhamos a opção de passear de bicicleta. Aliás, a cidade oferece amplo espaço (ciclovias e ciclo-faixas), inclusive com muitos pontos de aluguel de bikes com roteiros definidos para visitas. Como temos pedalado bastante, preferimos o tradicional, e tomamos conhecimento dos lugares, que não teríamos no pedal. O vienense usa muito a bicicleta no seu dia a dia. Tem muitos parques e áreas verdes, além, é claro, do rio Danúbio, que oferece excelente estrutura para passeio e treinamento (speed).
Entre um passeio e outro, almoçamos na Nordsee, uma cadeia de restaurantes que serve frutos do mar, com pratos mais “baratos”. Tudo em Viena é mais caro que em outros lugares da Europa, que conhecemos até hoje.
Demos por satisfeitos, dentro do possível, de conhecer a cidade. No dia anterior caminhamos cerca de 15 km, principalmente por lugares onde os turistas comuns não vão; circulamos de bicicleta pelo rio Danúbio, na região de Viena, onde os turistas comuns não vão, então está resolvido.
Seria muito cansativa a leitura sobre a história da cidade, e explicar sobre os pontos turísticos, mesmo porque eu não saberia transmitir, então vou poupá-los disso, embora seja uma história rica e antiga. Muita coisa de que nós já escutamos em nossas vidas tem passagem por aqui, principalmente a música de Mozart e Strauss. É importante dizer que Viena é maravilhosa; ficamos encantados.
Vou fazer uma pequena exceção, e colocar um pequeno texto extraído da Wikipédia, sobre o Palácio de Schömbrunn, porque tem alguma coisa relacionada à história do Brasil, como segue:
“O Palácio de Schönbrunn (em alemão, Schloss Schönbrunn), conhecido também como o Palácio de Versalhes de Viena, é um dos principais monumentos históricos e culturais da Áustria. Está localizado no Hietzing, o 13 º Distritos de Viena. O seu nome deriva de uma frase atribuída ao Imperador Matias, que terá "descoberto" um poço enquanto caçava por ali, exclamando "Welch' schöner Brunn" ("Que bela nascente").
Construído como residência para a imperatriz Eleonora Gonzaga entre 1638 e 1643, foi severamente danificado durante o segundo cerco turco a Viena, em 1683. Em 1687, Leopoldo I encomendou a Johann Bernhard Fischer um novo edifício representativo para o seu sucessor, José I.
O palácio e o parque só foram reconstruídos e expandidos para a sua forma atual em 1743, sob a Imperatriz Maria Teresa, por Nikolaus von Pacassi e Johann Ferdinand Hetzendorf von Hohenberg.
O palácio barroco foi residência de Verão da Família Imperial austríaca desde meados do século XVIII até ao final da Segunda Guerra Mundial. Nesse período, o edifício foi habitado quase continuamente por várias centenas de pessoas da vasta corte, tornando-se num centro cultural e político do império Habsburgo. Aqui viveu até 1817, data de seu casamento com D. Pedro I, a arquiduquesa D. Leopoldina de Habsburgo, que teve tão grande papel na independência do Brasil.
O Schönbrunn tem sido uma das principais atrações turísticas da cidade de Viena desde o século XIX, sendo um dos mais importantes e mais visitados monumentos culturais da Áustria. O palácio e o seu parque de cerca de 160 ha está classificado desde 1996 como parte do Património da Humanidade pela UNESCO. Tem aparecido em postais, documentários e diversas produções cinematográficas. Uma das principais atrações do parque palaciano é o Tiergarten Schönbrunn, o mais antigo jardim zoológico do mundo, com os seus 16 ha.”
 
Link do You Tube do filminho de nossa passagem pelo castelo:  http://youtu.be/aVSJDhDom6s


O imponente Schönbrunn





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