COLOMBO
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Centro de Colombo
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Esta cidade tem uma característica interessante. Colonizada principalmente por imigrantes italianos, por muito tempo foi apenas uma cidadezinha pacata da região de Curitiba. Lembro nos idos da década de 1960, ainda pequeno, e seguia de vez em quando com algum parente, de carro, por estradas rurais, partindo do centro da capital, e parecia uma viagem longa, difícil, apesar de apenas pouco mais de 20 km de distância. Hoje cresceu muito; na verdade inchou... Tem mais de 200.000 habitantes.
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Área rural
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Mais de 90% de seus moradores hoje se encontra em bairros gigantes, à beira de Curitiba, tais como Guaraituba, Alto Maracanã, Zumbi, São Gabriel, entre outros.
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Igreja Matriz de Colombo - N Senhora do Rosário - Centro |
A "vila", porém, onde se encontra a igreja matriz de Nossa Senhora do Rosário, construída em 1898, continua pacata, afastada da "muvuca" em que se tornou a região do entorno. As características da colonização italiana ficaram por ali e na zona rural. Desde 1999 existe, inclusive, o Circuíto Italiano de Turismo Rural, onde se pode encontrar boas cantinas de vinho, de produção caseira, entre outras guloseimas tradicionais, servidas em restaurantes típicos, café colonial, etc...
As principais festas da cidade são as da padroeira (NS do Rosário), da padroeira do imigrante italiano (NS Caravaggio), Festa da Uva e Festa do Vinho.
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Morro da Cruz
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As belezas naturais também devem ser destacadas, principalmente a Gruta do Bacaetava e o Morro da Cruz, pontos obrigatórios de visita de ciclistas. A Gruta fica a apenas 12 km do centro de Colombo, e o Morro da Cruz, no caminho da Gruta, fica a pouco mais de 3 km. Nesse caso você passa um portão e sobe a estradinha (é uma propriedade particular, mas é permitido o acesso); é simples: 200 metros em 1,3 km. Só os fortes sobem pedalando. Eu não sou um desses caras... Para descer é adrenalina pura; é preciso muita perícia. Os mais radicais descem por uma outra trilha, que também sai perto do centro de Colombo. A vista lá de cima é encantadora...
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Gruta do Bacaetava |
A Gruta tem visitação controlada, em grupos pequenos, que entram de meia em meia hora, e está aberta aos finais de semana e feriados. É bem bacaninha; vale uma visita lá, garanto! Antes é possível ver um filme explicativo da formação da gruta e seus espeleotemas. Trata-se de um Parque Municipal, e este ano passou por reformas e estava fechado por um tempo. Caso haja interesse na visita é bom consultar a Prefeitura para saber sobre isso.
Para quem vai de bicicleta, eu sugiro ir primeiro à gruta. É só seguir a avenida que passa na frente da igreja matriz; tem placas indicativas, e boa parte faz parte do Circuíto Italiano. Na volta passar no Morro da Cruz. Não há necessidade de voltar pelo mesmo caminho, dá para seguir em frente da entrada da gruta por mais 2,1 km, onde tem uma bifurcação, e um lago à direita (entre à direita e admire o lago - não é permitido entrar na água); volte para o mesmo ponto da interseção; siga sempre por essa estrada de terra por mais 1,2 km e pegue a esquerda. Mais 1,29 km à frente e siga pela pista da esquerda; dali mais 3,13 km e você chega ao asfalto novamente. Pegue a direita e siga por mais 1,79 km até a entrada do Morro da Cruz.
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Igreja Sta. Gema
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Chegar em Colombo através de Curitiba é muito fácil, e tem várias entradas. Pode-se seguir por Almirante Tamandaré, outra cidade da Região Metropolitana; pelo bairro da Barreirinha, seguindo pela Vila Prado até o centro; pela Rodovia da Uva (o acesso principal, via bairro Sta. Cândida); pelo Bairro São Gabriel e Sta. Gema; pela Estrada da Ribeira (via bairro Atuba), e também pela BR 116, na confluência dos Municípios de Pinhais, Quatro Barras e Campina Grande do Sul.
Desde os anos noventa já percorria as estradas rurais de Colombo, sozinho ou em grupo. No final da década e no começo deste século, alguns grupos de ciclistas, organizados, faziam as chamadas "domingueiras", e o principal destino era Colombo, por ser mais perto e de relevo acidentado; bom para desenvolver o condicionamento para alçar passeios mais longos. Interessante que naquela época não tirávamos fotos e se tirássemos não tinha para quem mostrar (rs). Mas era preciso ficar atento, pois existem muitas bifurcações, e não era raro "perder" parte do grupo no caminho... Hoje com GPS e Google as coisas ficaram diferentes.
Acompanhe a informação do GPS (Garmin):
https://connect.garmin.com/activity/508360184
https://connect.garmin.com/activity/686924954 (conforme relato acima)
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Área de mata |
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Área de mata |
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Fim da subida ao Morro da Cruz |
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Morro da Cruz |
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Morro da Cruz |
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Área rural |
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Área de mata |
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Área rural |
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Área rural |
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Início da subida ao Morro da Cruz |
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Área rural |
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Gruta do Bacaetava |
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Área rural |
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Área rural |
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Área de mata |
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Igreja Sta. Gemma |
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Gruta do Bacaetava |
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Gruta do Bacaetava |
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Gruta do Bacaetava |
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Gruta do Bacaetava |
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Gruta do Bacaetava |
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Área rural |
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Lago de pedreira abandonada |
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Pequena cachoeira no caminho rural |
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Pequena cachoeira no caminho rural |
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Morro da Cruz |
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Morro da Cruz |
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Morro da Cruz |