sábado, 21 de setembro de 2013

ROTA DAS EMOÇÕES - Chegada a São Luis

SÃO LUIS

15/09/2013 – domingo
16/09/2013 – segunda-feira

Logo cedinho já estávamos no porto para o embarque. O Mano logo chegou e começamos a tarefa de ajeitar as bicicletas na biana “Santista” (o Mano confidenciou que era corintiano, mas comprou a biana com o símbolo e nome santista, e por causa da documentação, não alterou). As bagagens ficaram na parte coberta e nós ficamos divididos pela embarcação. O Heron na proa; eu e o Neimar na popa; a Carmo, a Liz, o Maurício e o Donato ficaram na parte central, em cima da parte coberta. O Mano conduzia o barco atrás de mim, e o seu ajudante ia mais à frente, e de vez em quando retirava baldes de água de dentro do barco (!).

O começo foi perfeito; mar calmo e visual maravilhoso de ilhas e voo de alguns guarás (perto dali fica a ilha onde pernoitam). Porém, e sempre tem um “porém perrengue”, começamos a atravessar o canal; as ondas aumentaram e o vento passou a bater mais forte. O barquinho virava dali e daqui; batia nas ondas e jogava água em todo mundo. A Carmo mareou e deu comida para os peixinhos; chegou branquela do outro lado...

A travessia era para ser de uma hora e meia, mas foram mais de duas para terminar. Avistava-se São José do Ribamar praticamente desde o início, mas a cidade não chegava nunca. Quando chegou, pensamos em voltar para o mar. É que o trapiche era muito alto, estreito e cheio de cascas de ostras, extremamente cortantes. O barco balançava muito, e o Mano queria nos deixar logo para voltar para Icatú o quanto antes. Força tarefa novamente, e uma a uma as bicicletas foram subindo; depois as malas, e por fim o resto do pessoal. Ufa! Mais um perrengue transposto.

Montamos nas bicicletas e num instante já estávamos em frente à Matriz. Dia de festa do padroeiro, São José do Ribamar, que começava na semana e seguiria por mais alguns dias. Paramos numa panificadora tomar café, pois a maioria não comeu nada pela manhã. No sol quente, para variar, pedalamos pela cidade, depois pegamos uma estrada até as praias. Foram mais de 20 km e chegamos a Araçagi, ainda em SJ do Ribamar.

Triunfantes, desfilamos pelas areias largas e duras da maré baixa, passando de praia em praia, até a famosa Calhau, na parte moderna de São Luis. Almoçamos e confraternizamos numa das muitas barracas de praia da região. Água de coco, caipirinha, cerveja, refrigerantes e boa comida. Chegou ao fim a aventura da Rota das Emoções – CEPIMA 2013. Já está deixando saudades. Foram momentos de muita alegria, perrengues, pedaladas, passeios, boa comida, gente carinhosa e atenciosa, povo hospitaleiro, praias e vilarejos fantásticos. A convivência foi pacífica no grupo; é difícil estar junto de pessoas que não estamos acostumados a conviver, e todos superaram essas barreiras, e se harmonizaram.

Muitas brincadeiras, palhaçadas, piadas e também algumas bronquinhas, isso também é natural. Propus o projeto aos amigos e eles aceitaram. Tive liberdade para alterar o programa conforme o andamento das coisas, sem prejudicar a visita a quaisquer dos locais prometidos. A Rota das Emoções é tratada pelos turismólogos da região com seriedade, abrangendo paraísos naturais dos três estados nordestinos: Ceará, Piauí e Maranhão. As principais atrações ficam por conta de Jericoacoara, Delta do Parnaíba e Lençóis Maranhenses.

Depois do almoço, fizemos um tour pela cidade, inclusive a parte histórica, que por se tratar de um domingo, estava totalmente vazia. Escolhemos um hotel bom, a preço justo, perto da ponte José Sarney, no lado da ilha. 

A segunda-feira serviu para o pessoal ajeitar suas bicicletas para o transporte de volta a Curitiba. Conhecia uma bicicletaria perto do Hotel. O Mano, dono da Mano’s Bike, providenciou quatro caixas para embalar as bicicletas do Heron, da Liz, do Maurício e do Donato, que partiriam cedo na terça-feira. Eu, a Carmo e o Neimar iríamos continuar a jornada pela região (conto depois). Ressalto que o próprio Mano se encarregou de embalá-las, facilitando a vida do povo; chega de perrengues...

Dia de despedida do grupo e também de comemorar o aniversário do Maurício Volpe. Almoçamos na escola do Senac, no centro histórico. Pagamos muito, mas comemos um montão, com direito a bolo de aniversário.

Foi assim que eu vi e resumi a aventura, mas o Clayton Donato, o Neimar Guebur, Heron Mathoso, Lizandra Comparin, o Maurício Volpe e também a Maria do Carmo Riekes, podem dar a opinião deles.

Obrigado a todos pela companhia nessa aventura, mesmo que virtual, e continuem seguindo o blog, pois a viagem continua...


Abraços





















5 comentários:

  1. Serjão,
    Diante da sua narrativa que é tão completa e especial, só posso dizer, que aprovo em gênero número e grau e que tudo o que foi dito, escrito, pensado,às vezes, falado e não falado ficarão marcados para sempre em minha vida. Quero, se Deus me der a graça, de ficar bem velhinho, poder lembrar e dizer: Eu estava lá, na Rota das Emoções, CEPIMA 2013. AMO!AMO!AMO!AMO!!!!

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  2. Obrigado Sérgio, Carmo e demais por eu poder desfrutar de momentos especiais com vocês. Pela primeira vez estive no Nordeste e por sua insistência que fui conhecer. Tudo maravilhoso "tá ruim mas tá bom", os perrengues da viagem não é nada, a parceria dos amigos é tudo. Grato, Heron.

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  3. Obrigado amigos. Vocês que fizeram dessa aventura um momento especial. Eu é que agradeço poder conviver com vcs esses dias maravilhosos. AMO!AMO!AMO. kkkk
    TÁ RUIM, MAS TÁ BOM!!!

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  4. Quero agradecer ao Sergio Riekes pela oportunidade que tive em fazer parte desse
    grupo e poder curtir momentos maravilhosos e inesquecíveis. Agradeço também a todos os colegas que fizeram parte do CEPIMA 2013. Obrigado. VALEEEUUUUU!!!!!!!

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