sábado, 29 de setembro de 2012

VIENA

PRAGA – LINZ – GREIN – TULLN – VIENA

Cedo acordamos e partimos para a estação, logo ao lado. A manhã daquela quinta-feira, dia 27 de setembro, estava cinzenta, e alguns pingos foram sentidos enquanto seguíamos. Esperamos pela publicação no painel de partidas, e depois de algum tempo soubemos que o trem sairia da plataforma 7-J. Sem dificuldades a encontramos e a composição já nos aguardava. Bicicletas no lugar próprio e lá fomos nós, com destino à Áustria, cidade de Linz. Saída pontual às 07h16, e chegada 12h16 na estação de Linz.
Viajar de trem às vezes também é bom. A vista dos lugares que passamos fica diferente daquela de quando pedalamos. No começo ainda existiam alguns morros, mas aos poucos, ao se afastar de Praga, a paisagem voltou a ser plana, para novamente, na divisa com a Áustria, passar para montanhoso.
O trem passou por Benesov, Votice, Tábor, Sobeslav, Veseli nad Labem, Céske Budejovice, Kaplice e Dolni Dvoriste, na República Tcheca e Freistadt e Gallneukirchen, na Áustria.
Chegar ao Danúbio foi uma emoção especial. Estamos novamente na região dos Alpes, onde já estivemos em outra jornada de bicicleta (região de Insbruck). No horizonte, olhando para o sul, já se observam as primeiras montanhas, menores é claro, mas que fazem parte do complexo que é um espetáculo quando neva; além dos lagos que forma, etc.
Desembarcamos e procuramos dar uma volta pela simpática cidade de Linz, e almoçar. Corríamos, de certa forma, contra o tempo, pois tínhamos muito chão pela frente até Viena, ou seja, cerca de 225 km, que pretendíamos fazer em dois dias.
Eram duas da tarde quando pegamos a ciclovia à margem do Danúbio.
Lindo, lindo, lindo. É o mínimo que posso dizer do Danúbio. É largo, simétrico e navegável para balsas e alguns barcos de passageiros; parece um canal feito pelo homem. Talvez até seja, em alguns pontos, de dezenas em dezenas de quilômetros, existem barragens, que trazem comportas para passagem dos barcos. A vegetação ao largo é composta por árvores típicas de região onde neva. No começo não havia morros, mas aos poucos eles foram aparecendo, e tornando o passeio ainda mais bonito. A ciclovia, perfeita, determinava que se passasse de um lado para o outro do rio. Ao contrário do Elba (Labem), no Danúbio estamos descendo o rio, assim parece que sempre estamos em vantagem. Mas as coisas enganam com o vento contra, lembrando que com a superfície plana, não há descanso na pedalada; há que se pedalar sempre...
Quando começou a aparecer mais montanhas e a paisagem ficando ainda mais bonita, estávamos chegando à cidade de Grein, 64 km depois, e que nos recebia com uma fortaleza em sua encosta. Percebemos que era hora de parar. A média do passeio, com as paradas, necessárias, não era tão grande, e não tínhamos certeza de abrigo logo adiante. Grein é uma pequena vila, e que também tem sua história, antiga é claro. Hoje tem várias hospedagens para cicloturistas como nós. Os cômodos não são baratos nessa região, mesmo nas pensões, mas muito bem cuidados e o serviço sempre de primeira. Jantamos num restaurante indicado pela proprietária da pensão. O lugar fica bem à margem do rio, e existem fotos das enchentes de agosto de 2002, que cobriu praticamente todo o estabelecimento.
Cálculo aritmético é fácil, não é? 225 menos 64, sobra 161 km para percorrer no dia seguinte, sexta-feira. Fácil, fácil. Bom que sou eu a escrever por aqui, porque se fosse a Carmo... ai, ai, ai.
O jeito é pegar a ciclovia e ver no que vai dar. O café foi servido tarde, e conseguimos partir apenas 08h30 (olha a conspiração...). Independente de conseguirmos chegar a Viena ou não, é que a paisagem que vislumbramos nesse trecho foi fantástica. Castelos, alguns em ruínas, apareciam de longe no alto dos morros. Alguns deles podiam ser visitados. Muitas dessas edificações pertencem a grandes cultivadores de uvas, e produtores de grandes vinhos. Pequenas e charmosas vilas eram cortadas por nós uma a uma, e às vezes deixávamos a margem do rio para passar no meio de parreirais. Acredito que logo vai ter colheita, pois as parreiras já estavam carregadas. Novamente as macieiras estavam presentes, e paramos para pegar algumas frutas.
Foi assim que o tempo passou: pedalando, curtindo a paisagem, cruzando com muitos e muitos ciclistas, algumas vezes em grupos organizados, com guia e tudo, sem roupas apropriadas e sem bagagens, o que indicava passeios mais curtos, entre cidades, o que é muito comum na região.  Fizemos apenas pequenos lanches durante a difícil empreitada. Lembro, é difícil porque temos que pedalar o tempo todo, e isso deixa as pernas duras. Começamos a fazer contas novamente, e tudo indicava que para chegar a Viena, somente apurando muito a pedalada, e assim mesmo era certo que seria ao anoitecer.
Chegar a uma cidade grande, de noite, não é uma boa ideia, principalmente quando não se conhece ela. Sensato seria parar antes e pela manhã dar a cartada final. Foi o que fizemos. Depois dos longos 136 km, chegamos a Tulln, uma pequena e encantadora cidade, próxima a Viena. Perguntando chegamos ao Posto de Informação ao Turista, e em seguida nos abrigamos no Albergue da Juventude. Sabia decisão. Jantamos sossegados, descansamos bem e no dia seguinte pedalamos tranquilamente até Viena. Falando em jantar, lembrei da Carmo escolhendo o que comer no restaurante. Como não entendia o cardápio em alemão, pediu em inglês, e não adiantou nada, pois quando sua sopa chegou, o aspecto daquela bolinha, naquela cambuquinha pequenina, com um pouquinho de caldo, na hora falei para ela: - Carmo, isso aí deve ser testículo de boi.  E soltei aquela gargalhada. Um pouco constrangida, procurou pelo seu dicionário, mas estava no quarto. Não sossegou enquanto não chegava ao Albergue. Ansiosa correu para o livrinho e descobriu: - Sergio, tá aqui, olhe. “Clear beef soup with liver dumpling”, quer dizer “Sopa de Fígado de Boi”. Ah, melhorou!!!! Continuei a rir, pois que tinha cara daquilo tinha. Ela disse que o gosto era estranho...
Neste sábado, dia 29, depois de pedalar mais 44 km (total de 180km-deveria ser considerado também o trecho até entrar no centro de Viena), chegamos. Esse sim foi um pedalzinho sossegadinho, tranquilo, com a mesma paisagem de morros ao entorno, poucas vilas, e duas vezes tivemos que transpor o rio. Tinha o endereço de dois Albergues da Juventude (tem três em Viena), e resolvemos ficar naquele que fica localizado mais próximo ao rio Danúbio, com fácil saída para Bratislava e Budapeste. Depois de perguntar daqui e dali, chegamos ao Albergue. Novo, bonito, mas que não permite fazer suas próprias refeições, nem bebidas alcoólicas podem ser consumidas, e não há espaço para lavar e secar roupas. Conceito diminuído...
Lá pelas duas da tarde fomos a pé até o centro histórico. “Apenas” uma hora e meia depois, chegamos. Mas vale à pena. Gostaria nestas horas de ser mais culto para entender esta cidade. Interessante você saber que por aqui viveu Strauss, o “Moço”, e tantos outros expoentes da música e das artes. A Áustria é a terra de Mozart, que nasceu em Salzburg. Chegamos a conhecer alguns dos belos prédios históricos, sem entrar; almoçamos, e quando estávamos discutindo o que fazer, começou a chover. Procuramos uma lojinha para comprar um guarda-chuva, e como não estamos em Curitiba, lá se foram 10 euros...
Amanhã vamos curtir melhor essa bela cidade.

Clic aqui e assista ao vídeo da chegada a Viena  http://youtu.be/_ZNXAfOJS7E

FOTOS DE PRAGA

Fotos de Praga







Gosto de fazer história e contá-las

Espaço de Goya


Troca da Guarda no Castelo de Praga

Relógio Astronômico

Fotos do dia 23/09/2012


Café da manhã perfeito!
 Fotos do dia 23/09/2012, entre Belgern e Dresden, na Alemanha.



Manhã gelada, mas muito linda



Cruzando a cidade de Sthrela




 

Uma maçã tirada do pé...

Que caminho gostoso...

Bela cidade de Riesa







Belas paisagens

Os "calçudos" em Meiben

Festa em Meiben
Chegando a Dresden
Parte histórica da bela Dresden

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

PRAGA

DECIN – LITOMERICE– PRAGA

Deixamos a cidade de Decin nesta terça-feira, dia 25 de setembro, com a certeza de que iríamos até Praga. O que conspirava contra nós era a quilometragem: mais de 150 km. De novo vinha a história de que em linha reta era mais curto. Pela primeira vez seguimos pela estrada. Não tínhamos conhecimento se havia ciclovia, e somente no decorrer do tempo percebemos que havia uma do outro lado do rio. A travessia não era possível, mas achamos que ganhávamos com a vista, que do nosso lado era mais bonita, e também porque nosso caminho era completamente plano, e do outro passava por pequenos morros e às vezes se afastava do rio, aumentando o percurso. Porém perdíamos com a tranquilidade de uma ciclovia. Sentíamos o espelho dos muitos caminhões “roçando” nossas orelhas. Mas tudo bem, essa experiência nós já temos de sobra pedalando pelo Brasil.
A paisagem foi mudando aos poucos novamente, passando de cânion para planície. No começo até castelo avistamos, e depois apenas pequenas vilas, como Choratice, Prosetin, Debkovice, Doztoky, Povrly, Masovice. Atravessamos a cidade de Usti Nad Labem, um pouco maior, com uma charmosa ponte estaiada, que unia os dois lados do rio. Depois Delní Zalezly, Prackovice, Litochovice, Mali Zernoseky, Levosice e, finalmente, Litomerice.
Na cidade de Litomerice, após 58 km de pedalada, paramos para almoçar e ver o que fazíamos dali para frente. A cidade é uma das mais antigas da República Tcheca, e foi considerada o “Jardim da Bohemia”; isso no século XVII. Depois de rodar um pouco e conhecer alguns lugares, nos instalamos num restaurante da praça principal, onde proliferam casas no estilo gótico, e decidimos pegar um trem até Praga. Como estou de férias, há uma limitação no tempo de nossa viagem. Assim, às vezes, temos que preterir a pedalada, e adiantar um pouco a sequencia, viajando de trem. Vamos de trem, também, de Praga até Linz, na Áustria, para percorrer o rio Danúbio, por ciclovia, até Viena.
Minha previsão até esta região é de que percorreríamos 500 km de pedal, e já fizemos 488.
Pegar o trem na charmosa cidade de Litomerice virou um drama. Apesar de conseguirmos na Central de Atendimento aos Turistas, informações de horário, tínhamos que fazer uma baldeação. Eu estava tranquilo, mas a Carmo já estava começando a comer as unhas do dedo da mão. Quando chegamos à estação, e a senhora que atendia para vender os bilhetes não falava “lhufas” de inglês, a Carmo comeu mais um pouquinho das unhas... Quando precisamos saber para que lado ia o trem, e qual a plataforma, a Carmo não tinha mais unhas para comer...
Brincadeira à parte, realmente nessas horas era bom saber um pouquinho da lingua do país, sem contar que no interior da República Tcheca não aceitam o euro, apenas a Koruna (coroa). Já no almoço soubemos disso e trocamos alguns euros pela moeda local, sabendo que ainda teríamos que usar a moeda em Praga, levando vantagem no pagamento de contas. Em Decin conseguimos pagar o Hotel e o restaurante com euros; exceção. Cada euro compra de 23 a 25 korunas, dependendo a loja de câmbio ou comércio.
Esperamos por uma hora e meia pelo trem, que saiu pontualmente às 17h12. A atendente do trem falava inglês, e muito gentil nos ajudou a colocar as bikes no vagão correto e avisar da transição, pois desceríamos na terceira parada, Vsetaty, após passar por Stéti e Melnik. Quando chegamos à transição, prontamente a atendente nos orientou sobre o outro trem, que levava a Praga, que já estava aguardando em outra plataforma da pequena estação. Felizmente outra atendente bilíngue e gentil nos deixou tranquilos, com as bikes próximas da gente.
Quase dezenove horas e chegamos a Praga. Fiquei pensando como seria para chegar nesse horário, pedalando, pois o trem veio direto de Vsetaty até Praga. Decisão correta.
A noite estava chegando e precisávamos o mais rápido possível encontrar abrigo. Tentamos encontrar a central do turista, mas não localizamos e, depois de perguntar num Hotel da rua principal da cidade, conseguimos um mapa com os diversos Hostel (pensões/albergues). Aproveitamos para fazer um tour de bike, conhecendo por consequência alguns lugares turísticos. Como brasileiro tem em todo lugar, é claro, não demorou muito para escutar a língua portuguesa à nossa frente. Abordei o casal Cleusa e Valter e batemos um papo rápido. Dissemos que somos de Curitiba e eles lembraram ter encontrado uma turma grande de curitibanos (casais), em Dortmund, na Alemanha, rodando a Europa com Trailler alugado. Falaram que era uma festa só.
Enfim localizamos um Hostel perto da estação de trem mesmo. A estação fica perto do centro histórico, então estávamos bem instalados. Bem instalados não é o termo apropriado, mas...  Quem escolhe fazer a viagem da forma mais barata possível, porém sem acampar, às vezes tem que se sujeitar a se hospedar em lugares assim. Por cerca de 16 euros por pessoa infelizmente não da para reclamar. Não vou dizer o nome do lugar, para não passar vergonha. O quarto é grande, e da para dançar uma dança típica tcheca nele. As bikes ficaram conosco, mas não tem banheiro. As janelas são enormes, de vidros transparentes, mas não tem cortinas, então preparamos umas com o edredom e o lençol da cama não usada. Tem outras coisas, mas... tá bem localizado, né?
Quando saímos para jantar, e dar uma volta, já eram nove horas da noite, e percebemos que deveríamos apenas fazer a primeira coisa, pois rodar à noite em Praga, principalmente perto da estação, não seria uma atitude inteligente.
Já hoje, quarta-feira, dia 26, acordamos sossegados e a primeira coisa foi passar na estação tomar um café da manhã (não estava incluído na diária, é óbvio), e comprar os bilhetes para Linz. Partiremos as sete da manhã, numa viagem de cinco horas até o destino final, sem paradas.
Foi a vez de tirar a roupa de ciclista e vestir a de turista, e lá fomos nós rodar a pé por toda a linda Praga. Tiramos muitas fotografias e conhecemos a maior parte dos pontos turísticos da capital. Destaque para a “Charles’s Bridge”, o Palácio Loretta, St. Vitus Cathedral, St. Nicholas Church, o National Museum e o Old Town Hall (onde tem um relógio astronômico, com direito a apresentação – que não vimos). Presenciamos sim a troca da guarda, no Castelo de Praga, junto com uma multidão de turistas, inclusive de brasileiros, que, isolados ou em grupos, visitavam a cidade. Com um dos grupos, que tinha à frente uma bonita guia tcheca, que falava bem o português, com sotaque brasileiro, segundo ela (eu a princípio disse que ela falava o português de Portugal, mas ela retrucou, muito simpática), composto por pessoas mais idosas, alguns de origem nipônica, trocamos alguma ideia sobre nossos passeios, e aproveitamos para divulgar nosso blog, pois todos ficaram curiosos com nossa cicloaventura. Abraços a eles.
Valeu pessoal! Temos que agradecer mesmo a vocês que estão nos acompanhando, pois já são praticamente 1000 acessos.
Consegui postar no You Tube o primeiro filminho, de um parque em Berlim ( http://youtu.be/zmCH7s9BuIs ).
Ponte em Usti Nad Labem

Na estrada...


Atravessando o Rio Labe (continuação do Elba)

Histórica Litomerice

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

DRESDEN - DECIN

DRESDEN – DECIN

Deixamos o Albergue e seguimos em direção ao centro histórico, conhecendo mais alguns lugares não vistos no dia anterior. Amanheceu com sol, mas o vento retornou, e contra para variar. Não chegou a fazer muito frio, e no caminho tivemos que abandonar nossas proteções.
A paisagem na região é muito bonita. O vale do rio Elba forma um cânion, com morros mais altos, sendo que nas encostas há muitos vinhedos, com seus casarões exuberantes. Mais à frente, na região de Pirna, mais precisamente em Bastei, paredões de pedra formam cones, e o homem conseguiu ali, naquela altura, e com muita dificuldade, fazer construções maravilhosas. A região é chamada de Suiça Saxônica, e faz parte de um parque nacional da Alemanha. Foram mais de 100 milhões de anos para formar as figuras de arenito. Lá da ciclovia víamos movimento grande de pessoas circulando, passando por uma ponte entre as rochas pontudas. Talvez alguma foto que tirei possa transmitir um pouco do que falo.
Tivemos que transpor o rio duas vezes, passando de uma ciclovia para outra, para evitar transitar pela estrada, uma na região de Königstein e outra em Schmilka, na divisa com a República Tcheca.
Saindo de Dresden passamos por vilas como Heidenau, Pirna, Kurort Rathen, Königstein, Bad Schandau, Postelwitz e Schmilka, na Alemanha. Resolvemos seguir mais em frente, e acabamos nosso passeio do dia em Decin, na República Tcheca, onde dormiremos esta noite para seguir até Praga.
O almoço se deu numa dessas pensões e paradas para ciclistas. Um lugar muito aconchegante, de comida deliciosa e preço acessível. Mas o impressionante é que fica na base da montanha em Königstein, onde existe uma fortaleza imensa do século XIII. Diz-se que já serviu de prisão, um castelo seguro e lugar de refúgio para governantes em momentos de dificuldades.
Novamente minha previsão foi errada, porque nesta terça já deveríamos estar saindo de Praga. Talvez amanhã tenhamos que adiantar algum trecho de trem, ou até depois dela, até chegar ao Danúbio, na cidade de Linz, já na Áustria. Teremos que ver o que vai dar.
Interessante essa mudança de país. Já estávamos acostumados com a Alemanha, sua língua, seus costumes e as pessoas, e agora na República Tcheca vamos ter que começar de novo. Recebemos aulas intensivas de conversação em inglês com a nossa sobrinha Laura, esposa do nosso afilhado André, e tem sido realmente de grande ajuda até aqui, mas como já disse antes, quanto mais para o interior mais difícil encontrar quem fale o idioma. Imaginem agora na República Tcheca? Só aprendemos algumas palavrinhas, como “dekuji” (decuiê), que quer dizer “obrigado”. Também “hovezi” (carne de boi), “veprove” (porco), “kureci” (frango) e “ryby” (peixe). De fome não vamos morrer, hehehe. Da para pedir “gulash”, que é comida típica, que também não teremos problemas. Tem alguns acentos nas palavras que não tem como colocar, pois não existe no teclado. Tem acento circunflexo virado ao contrário até em consoantes; acento agudo no “y”, entre outras coisas. Estamos vendo televisão no quarto do hotel e não conseguimos entender “bulhufas”.
E as bikes? Tudo bem com elas. Já pedalamos mais de 430 km (hoje foram 77) e nem precisei falar delas até aqui, não é mesmo? Hoje foi um dia de encontrar mais cicloturistas. Interessante que alguns deles fizeram o percurso parecido com o nosso, e de vez em quando nos encontrávamos, inclusive um senhor parou para almoçar no mesmo local que o nosso. Tentei conversar com ele, mas em “alemão” ficou difícil... Os alemães costumam, em sua maioria, viajar de bicicleta de roupa comum, principalmente de calças jeans.
Abraços




Arenitos do Parque da Suiça Saxônica - Região de Dresden
A 1 km da República Tcheca

Fotos dia 22/09/2012

Entre Wittenberg e Belgern

Deixando Wittenberg

Ídem...

A ponte bonita que não deveríamos passar.

No caminho para encontrar o rio Elba

Linda paisagem à margem do Elba





Chegada em Belgern


Fotos dia 21/09/2012 - Primeiro dia de Pedal na "estrada"

Deixando o Albergue Aletto, em Berlin


Região Metropolitana de Berlin



Entrada da cidade de Potsdam


Lindo portal no Centro Histórico de Pòtsdam

Chegando em Wittenberg


Wittenberg

Wittenberg