terça-feira, 23 de junho de 2015

RIO DE JANEIRO




COSTA DO DESCOBRIMENTO, COSTA DAS BALEIAS, COSTA DOURADA, COSTA VERDE E BELA, OS PASSOS DE ANCHIETA, COSTA DO SOL E RIO DE JANEIRO



- De Itaipu (Niterói) ao Rio de Janeiro (2 de junho)


A emoção estava ainda mais forte. Era hora de chegar ao Rio de Janeiro. Infelizmente o visual do Rio ficou prejudicado, pois o dia amanheceu cinzento; frio até. Tomamos o café na sacada do andar inferior, também com vista para o mar; vimos a chuva começar a cair. Uma pena, porque seria bacana ver toda aquela maravilha, com o céu tradicionalmente azul e o calor costumeiro.



Praia de Itaipu - Niterói/RJ


 


Bem, deixamos a pousada e fomos para a avenida principal do bairro, muito longa, de alguns quilômetros; o objetivo daquele momento era chegar até a praia de Icaraí, mais perto do centro de Niterói e consequentemente da barca que atravessa para o Rio.
 






Percorremos toda a avenida até chegar à pequena serra que divide a região. Acredito que uns dois quilômetros de subida, mas com outro tanto de descida para o outro lado. A chuva era rala, mas continuava; para ajudar ainda errei uma entrada, seguindo o fluxo de veículos e a indicação das placas para as praias, e quase voltamos ao ponto anterior, quando já subíamos um novo morro. Achei estranho o percurso e resolvi perguntar; estava errado mesmo e logo achei o rumo.

Passamos pela praia de São Francisco, com vistas para a de Charitas, onde também há barcos que fazem a travessia, mas não transportam bicicletas.
 

Para se chegar a Icaraí é possível ir por um túnel, ou pela costa, contramão, mas em ciclovia. Seguimos pela ciclovia.








Assim, pouco depois já estávamos na orla dessa praia, com o visual do Rio ao longe, do outro lado da baía, e ainda observando cada vez mais perto o MAC (Museu de Arte Contemporânea), lindo prédio projetado por Oscar Niemeyer.



Essa enseada conta ainda com a praia Das Flechas e Boa Viagem (MAC). Sempre acompanhados da chuva, que aumentou um pouco de intensidade, subimos o pequeno morro e chegamos ao lindo museu. Visitamos apenas seu banheiro... Estávamos ensopados e sem condições para entrar.


 

M.A.C.
Estávamos perto das barcas, quando alguns estudantes deixaram a gente preocupada. Perguntamos sobre a entrada para as barcas, e eles apontaram o local, mas disseram que talvez estivessem em greve... Foi só um suspense, felizmente estava tudo normal.
Barca Rio - Niterói
Como era dia de semana, havia grande fluxo de pessoas. Perguntamos a outras pessoas com bicicletas e seguimos as orientações. Você entra com o bilhete pela catraca e a bicicleta segue por uma portinha ao lado, aberta por um funcionário. Pega do outro lado e segue esperar a travessia. Simples assim. Bom sempre ficar atrás e dar preferência aos pedestres.

 

Poucos minutos e a barca cruza a baía. A ponte Rio-Niterói aparece soberba à nossa direita, assim como o belo castelo da Ilha Fiscal quase do outro lado. Já estávamos “turistando” pelo Rio.
Ponte Rio-Niterói

Ilha Fiscal










Saímos da barca e seguimos à esquerda; no começo por ruas comuns, passando pelo Aeroporto Santos Dumont, Museu de Arte Moderna e Cemitério dos Pracinhas (Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra), já na ciclovia do Aterro do Flamengo.







Cemitério dos Pracinhas
Seguimos por ali, felizmente sem chuva, que por encanto parou logo depois de atravessarmos a baía. Foi possível contemplar tudo, avistando à direita o morro do Corcovado e o imponente Cristo Redentor; à esquerda o famoso Pão de Açúcar. Continuamos por todo o Parque do Flamengo, depois Botafogo (e como dizia o Neimar: só falta passar pelo Fluminense e pelo Vasco...), até ficarmos bem próximo à Urca, onde paramos para fazer um lanche.














Por mais que se pense na dificuldade que seria circular de bicicleta por uma cidade tão grande, e também pelas péssimas notícias que envolveram ciclistas e ladrões nos últimos dias, o que fez com que muitos pedissem para nem irmos ao Rio de Janeiro, foi extremamente simples e prazeroso circular por lá. Ainda pela ciclovia fizemos o trecho final, passando pelo Shopping Rio Sul e atravessando o túnel que leva à Avenida Princesa Isabel e às praias do Leme e de Copacabana, que dividem a mesma enseada, do posto 1 ao posto 6, como chamam.
 



Av. Princesa Isabel

Av. Princesa Isabel
Av. Princesa Isabel




Momentos de emoção...





Muita emoção ao ver o mar de Copacabana. Memórias da minha infância vieram à lembrança, de tantos e tantos verões e férias que passei com familiares. Chegar ali pedalando, depois de uma expedição de centenas de quilômetros, foi especial demais, ainda mais com a fiel companheira e esposa Maria do Carmo e do amigo Neimar. Confesso que baqueei um pouco ao fazer um filme à beira da praia, ao lado da estátua da Princesa Isabel.



Praia do Leme
Praia do Leme




Percorremos toda a orla até o posto 6, e não contentes, ainda fomos para o Arpoador, Ipanema e o mirante do Leblon. Depois voltamos tudo até Copacabana, mais precisamente ao posto 5, pois foi por lá que ficamos hospedados.
Hotel Copacabana Palace


Copacabana

Posto 6, em Copacabana

Arpoador


Mirante do Leblon

Mirante do Leblon

Mirante do Leblon

Mirante do Leblon

Mirante do Leblon


Arpoador - "Tom Jobin"
Ipanema












Morro do Pavão - Pavãozinho, em Copacabana (a vista da residência...)
Ficamos por mais cinco dias "turistando" no Rio de Janeiro. Visitamos os principais pontos turísticos para o Neimar conhecer, e ainda deu tempo de visitar meu irmão e minha cunhada em Teresópolis. Passeamos por lá e por Teresópolis, também na serra. Estivemos num barzinho dos famosos Arcos da Lapa, onde nos encontramos com a amiga ciclista de Curitiba, a Geórgia, que irá morá por lá. A maioria das fotos não precisa de legenda...

Primeira caipirinha em casa, no Rio.
























Deixando a marca no painel do Pão de Açúcar
Deixando a marca no painel do Pão de Açúcar















Acesso ao bondinho do Corcovado






Lagoa Rodrigo de Freitas e o Jockey Club











Barra da Tijuca


Parque Lage

Parque Lage

Jardim Botânico

Jardim Botânico
Jardim Botânico


Com a família







Serra dos Órgãos - "Dedo de Deus"
Com o irmão e a cunhada - Serra dos Órgãos


Arcos da Lapa, com a amiga Geórgia

Arcos da Lapa, com a amiga Geórgia
Fim de uma jornada de 1350 km de pedal. Não foi a mais longa que fizemos, mas foi das mais significativas. Eu e a Carmo já temos contabilizado praticamente todo o litoral brasileiro feito de bicicleta; faltam apenas alguns trechos do Rio de Janeiro e São Paulo, e algumas praias do Rio Grande do Sul. Show!!!!

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