COSTA DO DESCOBRIMENTO, COSTA DAS BALEIAS, COSTA DOURADA, COSTA VERDE E BELA, OS PASSOS DE ANCHIETA, COSTA DO SOL E RIO DE JANEIRO
- De Itaipu (Niterói) ao Rio de Janeiro (2 de junho)
A emoção estava ainda mais forte. Era hora de chegar ao Rio
de Janeiro. Infelizmente o visual do Rio ficou prejudicado, pois o dia
amanheceu cinzento; frio até. Tomamos o café na sacada do andar inferior,
também com vista para o mar; vimos a chuva começar a cair. Uma pena, porque seria
bacana ver toda aquela maravilha, com o céu tradicionalmente azul e o calor
costumeiro.
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Praia de Itaipu - Niterói/RJ |
Bem, deixamos a pousada e fomos para a avenida principal do
bairro, muito longa, de alguns quilômetros; o objetivo daquele momento era
chegar até a praia de Icaraí, mais perto do centro de Niterói e
consequentemente da barca que atravessa para o Rio.
Percorremos toda a avenida até chegar à pequena serra que
divide a região. Acredito que uns dois quilômetros de subida, mas com outro
tanto de descida para o outro lado. A chuva era rala, mas continuava; para
ajudar ainda errei uma entrada, seguindo o fluxo de veículos e a indicação das
placas para as praias, e quase voltamos ao ponto anterior, quando já subíamos
um novo morro. Achei estranho o percurso e resolvi perguntar; estava errado
mesmo e logo achei o rumo.
Passamos pela praia de São Francisco, com vistas para a de
Charitas, onde também há barcos que fazem a travessia, mas não transportam
bicicletas.
Para se chegar a Icaraí é possível ir por um túnel, ou pela costa,
contramão, mas em ciclovia. Seguimos pela ciclovia.
Assim, pouco depois já estávamos na orla dessa
praia, com o visual do Rio ao longe, do outro lado da baía, e ainda observando
cada vez mais perto o MAC (Museu de Arte Contemporânea), lindo prédio projetado
por Oscar Niemeyer.
Essa enseada conta ainda com a praia Das Flechas e Boa Viagem
(MAC). Sempre acompanhados da chuva, que aumentou um pouco de intensidade,
subimos o pequeno morro e chegamos ao lindo museu. Visitamos apenas seu
banheiro... Estávamos ensopados e sem condições para entrar.
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M.A.C. |
Estávamos perto das barcas, quando alguns estudantes deixaram
a gente preocupada. Perguntamos sobre a entrada para as barcas, e eles
apontaram o local, mas disseram que talvez estivessem em greve... Foi só um
suspense, felizmente estava tudo normal.
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Barca Rio - Niterói |
Como era dia de semana, havia grande fluxo de pessoas.
Perguntamos a outras pessoas com bicicletas e seguimos as orientações. Você
entra com o bilhete pela catraca e a bicicleta segue por uma portinha ao lado,
aberta por um funcionário. Pega do outro lado e segue esperar a travessia.
Simples assim. Bom sempre ficar atrás e dar preferência aos pedestres.
Poucos minutos e a barca cruza a baía. A ponte Rio-Niterói
aparece soberba à nossa direita, assim como o belo castelo da Ilha Fiscal quase
do outro lado. Já estávamos “turistando” pelo Rio.
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Ponte Rio-Niterói |
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Ilha Fiscal |
Saímos da barca e seguimos à
esquerda; no começo por ruas comuns, passando pelo Aeroporto Santos Dumont,
Museu de Arte Moderna e Cemitério dos Pracinhas (Monumento Nacional aos Mortos
da Segunda Guerra), já na ciclovia do Aterro do Flamengo.
Por mais que se pense na dificuldade que seria circular de
bicicleta por uma cidade tão grande, e também pelas péssimas notícias que
envolveram ciclistas e ladrões nos últimos dias, o que fez com que muitos
pedissem para nem irmos ao Rio de Janeiro, foi extremamente simples e prazeroso
circular por lá. Ainda pela ciclovia fizemos o trecho final, passando pelo
Shopping Rio Sul e atravessando o túnel que leva à Avenida Princesa Isabel e às
praias do Leme e de Copacabana, que dividem a mesma enseada, do posto 1 ao
posto 6, como chamam.
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Av. Princesa Isabel |
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Av. Princesa Isabel |
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Av. Princesa Isabel |
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Momentos de emoção... |
Muita emoção ao ver o mar de Copacabana. Memórias da minha
infância vieram à lembrança, de tantos e tantos verões e férias que passei com
familiares. Chegar ali pedalando, depois de uma expedição de centenas de
quilômetros, foi especial demais, ainda mais com a fiel companheira e esposa
Maria do Carmo e do amigo Neimar. Confesso que baqueei um pouco ao fazer um
filme à beira da praia, ao lado da estátua da Princesa Isabel.
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Praia do Leme |
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Praia do Leme |
Percorremos toda a orla até o posto 6, e não contentes, ainda
fomos para o Arpoador, Ipanema e o mirante do Leblon. Depois voltamos tudo até
Copacabana, mais precisamente ao posto 5, pois foi por lá que ficamos
hospedados.
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Hotel Copacabana Palace |
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Copacabana |
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Posto 6, em Copacabana |
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Arpoador |
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Mirante do Leblon |
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Mirante do Leblon |
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Mirante do Leblon |
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Mirante do Leblon |
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Mirante do Leblon |
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Arpoador - "Tom Jobin" |
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Ipanema |
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Morro do Pavão - Pavãozinho, em Copacabana (a vista da residência...) |
Ficamos por mais cinco dias "turistando" no Rio de Janeiro. Visitamos os principais pontos turísticos para o Neimar conhecer, e ainda deu tempo de visitar meu irmão e minha cunhada em Teresópolis. Passeamos por lá e por Teresópolis, também na serra. Estivemos num barzinho dos famosos Arcos da Lapa, onde nos encontramos com a amiga ciclista de Curitiba, a Geórgia, que irá morá por lá. A maioria das fotos não precisa de legenda...
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Primeira caipirinha em casa, no Rio. |
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Deixando a marca no painel do Pão de Açúcar
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Deixando a marca no painel do Pão de Açúcar
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Acesso ao bondinho do Corcovado |
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Lagoa Rodrigo de Freitas e o Jockey Club |
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Barra da Tijuca |
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Parque Lage |
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Parque Lage |
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Jardim Botânico |
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Jardim Botânico
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Jardim Botânico |
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Com a família |
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Serra dos Órgãos - "Dedo de Deus"
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Com o irmão e a cunhada - Serra dos Órgãos
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Arcos da Lapa, com a amiga Geórgia |
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Arcos da Lapa, com a amiga Geórgia |
Fim de uma jornada de 1350 km de pedal. Não foi a mais longa
que fizemos, mas foi das mais significativas. Eu e a Carmo já temos
contabilizado praticamente todo o litoral brasileiro feito de bicicleta; faltam
apenas alguns trechos do Rio de Janeiro e São Paulo, e algumas praias do Rio
Grande do Sul. Show!!!!
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