PITIMBU A JOÃO PESSOA
A pousada não oferecia café da
manhã, mas nós achamos até bom, pois ao lado havia uma panificadora, onde
poderíamos fazer um lanche antes do pedal, e ainda por cima, no horário mais
conveniente, ou seja, o mais cedo possível. O lugar talvez seja o mais frequentado
pelos moradores, que logo cedo vão buscar seu pão; isso deixou um pouco confuso
o atendimento, mas, enfim, conseguimos nosso lanche e partimos, passando primeiro pela praia para conhecê-la e tirar umas fotos.
Para deixar a cidade tínhamos,
obrigatoriamente, que subir uma íngreme ladeira. Subimos desmontados e quando
começamos a pedalar, a corrente da bicicleta da Carmo partiu. Como trazia
comigo um “power link”, logo consertamos e seguimos em frente.
Aí começou outro perrengue, principalmente para a Carmo: muito calor combinado com muitas subidas. Foram mais de 20 km assim, e ela já começava a pifar de novo; o “radiador” estava furado. Cruzamos por diversos ciclistas, que treinavam “montanha”. Num cruzamento, quando se entra para a praia de Tambaba, o Rubens já conversava com um deles, que era o mais veloz. Tratava-se do Aguinaldo, que disse ser o único local de treinar “montanha” na Paraíba, justamente ali, quase à beira da praia.
Seus amigos, o Sergio, o Renato e mais um, que infelizmente não recordo o nome, chegaram logo e fizeram parte do breve papo. Falaram que o Aguinaldo é um dos melhores triatletas do Brasil e ele, humilde, disse que agora deveria pagar um lanche pra eles...
Aí começou outro perrengue, principalmente para a Carmo: muito calor combinado com muitas subidas. Foram mais de 20 km assim, e ela já começava a pifar de novo; o “radiador” estava furado. Cruzamos por diversos ciclistas, que treinavam “montanha”. Num cruzamento, quando se entra para a praia de Tambaba, o Rubens já conversava com um deles, que era o mais veloz. Tratava-se do Aguinaldo, que disse ser o único local de treinar “montanha” na Paraíba, justamente ali, quase à beira da praia.
Seus amigos, o Sergio, o Renato e mais um, que infelizmente não recordo o nome, chegaram logo e fizeram parte do breve papo. Falaram que o Aguinaldo é um dos melhores triatletas do Brasil e ele, humilde, disse que agora deveria pagar um lanche pra eles...
Descemos até a praia de Tambaba,
pelo menos até o mirante; não havia tempo para sair pelados na praia (rs).
Perguntamos se conseguiríamos ir pela areia da praia até Coqueirinhos, local indicado pelos ciclistas para conhecermos. A areia não seria compatível, ainda mais que a maré estava ainda alta. Por cima das falésias, a Rosana, atendente de uma banca de bebidas, disse que seria mais fácil seguir, pois seriam apenas 4 km, planos, por estradinha de chão, que seguia paralela à pista. Tentamos seguir pela tal estradinha, mas começou a ficar pouco confusa, e como vimos estar ao lado da estrada, seguimos por ela. Passamos pela pequena vila de Tambaba, e depois pela entrada para Coqueirinhos, mas resolvemos não descer a falésia. Infelizmente ficamos, nesta oportunidade, sem conhecer essa praia.
Perguntamos se conseguiríamos ir pela areia da praia até Coqueirinhos, local indicado pelos ciclistas para conhecermos. A areia não seria compatível, ainda mais que a maré estava ainda alta. Por cima das falésias, a Rosana, atendente de uma banca de bebidas, disse que seria mais fácil seguir, pois seriam apenas 4 km, planos, por estradinha de chão, que seguia paralela à pista. Tentamos seguir pela tal estradinha, mas começou a ficar pouco confusa, e como vimos estar ao lado da estrada, seguimos por ela. Passamos pela pequena vila de Tambaba, e depois pela entrada para Coqueirinhos, mas resolvemos não descer a falésia. Infelizmente ficamos, nesta oportunidade, sem conhecer essa praia.
Mais sobe e desce e paramos para
descansar à beira da praia de Jacumã, já muito perto de João Pessoa.
Era cedo ainda, onze da manhã, propício para um banho de mar e um descanso depois de tanto esforço. O Rubens arriscou uns mergulhos; eu a Carmo preferimos ficar à sombra. O sol pegava forte naquele momento. Resolvemos apenas comer uns petiscos, e beber alguma coisa. Na verdade a Carmo bebeu mais do que alguma coisa... Bebeu todas; ficou preocupada em sair bambeando de lá. Depois da uma da tarde deixamos Jacumã para chegar a João Pessoa. Mais sobe e desce até entrar finalmente na cidade. Passamos ainda pelo marco oficial do país, do ponto mais oriental, ou seja, aquele mais perto da África, chamado ponta do Seixas, e também pelo novo prédio e ponto turístico da capital paraibana, a Estação Ciências.
Era cedo ainda, onze da manhã, propício para um banho de mar e um descanso depois de tanto esforço. O Rubens arriscou uns mergulhos; eu a Carmo preferimos ficar à sombra. O sol pegava forte naquele momento. Resolvemos apenas comer uns petiscos, e beber alguma coisa. Na verdade a Carmo bebeu mais do que alguma coisa... Bebeu todas; ficou preocupada em sair bambeando de lá. Depois da uma da tarde deixamos Jacumã para chegar a João Pessoa. Mais sobe e desce até entrar finalmente na cidade. Passamos ainda pelo marco oficial do país, do ponto mais oriental, ou seja, aquele mais perto da África, chamado ponta do Seixas, e também pelo novo prédio e ponto turístico da capital paraibana, a Estação Ciências.
Fomos direto à praia de Manaíra,
onde nos hospedamos no Hostel Manaíra, albergue da Hostelling Internacional (eu
e a Carmo ficamos no mesmo local em 2006). Na praia, antes de ir para o hostel,
tomamos açaí e guaraná da Amazônia.
Fechamos o dia em 70 km. Quilometragem aparentemente baixa, mas de muito esforço. Por coincidência, a Carmo ficou abrigada no quarto de nome "Pitimbu”, com outras meninas, e nós, os meninos, ficamos no quarto “Seixas”.
Fechamos o dia em 70 km. Quilometragem aparentemente baixa, mas de muito esforço. Por coincidência, a Carmo ficou abrigada no quarto de nome "Pitimbu”, com outras meninas, e nós, os meninos, ficamos no quarto “Seixas”.
Antes de sair para comer alguma
coisa, eu e o Rubens pegamos as bicicletas, minha e da Carmo, e fomos até uma
bicicletaria para ver se conseguíamos dar um jeito nas correntes e câmbios,
porque estava difícil de lidar. Eu, por exemplo, estava pedalando com apenas
três marchas, das vinte e sete combinações possíveis. Deixava apenas uma fixa
atrás, e movia as três da frente; até a “vovozinha” tinha de usar, pode? A
bicicleta da Carmo estava pior, pois o câmbio trocava as marchas a cada
pedalada, e fazia um barulho feio. Passamos na loja da Cannondale, à beira da
praia, e várias pessoas estavam por ali, sem fazer nada, e uma delas me disse
que era melhor ir à outra loja, na rua de trás, pois, pelo horário, não iria
conseguir atender.
Ao contrário daquela loja,
chegamos à loja do Tôca, e fomos muito bem recebidos, e, apesar do grande movimento
de clientes, bicicletas sendo entregues e ainda em atendimento, ele pediu a
seus funcionários que fizessem o melhor para que as bicicletas tivessem
condições de ir para a estrada novamente. Lembro que fomos primeiro ao
Albergue, para deixar as coisas, para depois ir para lá, já às 17:30 de um
sábado. Então, ele nos atendeu como se fosse um “golaço” aos 47 do segundo
tempo. Só temos a agradecer ao Tôca e seus funcionários pelo belo exemplo de
solidariedade aos
cicloviajantes. Soube, também, que o Aguinaldo, aquele
ciclista lá de trás da narrativa, é seu cliente; só podia ser, não é mesmo?
Circulamos pela orla até a praia
de Tambaú, comemos alguma coisa, e voltamos para mais uma boa noite de sono e
descanso.
Fico feliz em vê -los bem. Seus relatos são sempre uma inspiração, sinto me perto de vocês!
ResponderExcluirObrigado Donato. Já estamos em Curitiba e voltamos aos pedais noturnos. Apareça para bater um papo. Tem Bombinhas no final do mês, vamos?
ExcluirMinha terceira capital p´ra se viver! Se ás vezes não for a primeira!
ResponderExcluirGostei muito de João Pessoa, Maumau, desde a primeira vez que estive por lá. Grande abraço e obrigado por acompanhar nossas aventuras. Gosto de ver as suas também.
ExcluirAh, talvez faça o CEPIMA 2014. Quer participar? Acho que meados de agosto, começo de setembro.
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