ROTA DOS
TROPEIROS
Ponta Grossa
a Castro
Dia
10/05/2013
Merecíamos uma noite melhor, e tivemos, desta vez num Hotel
mesmo. O café da manhã parecia daqueles coloniais, e comemos de tudo, sem
pressa. Deixamos Ponta Grossa depois das nove e meia, e nem ficamos preocupados,
pois a jornada ciclística de hoje seria pequena.
A jornada foi pequena sim, cerca de 43 km, mas não foi tão
fácil assim; muitas subidas e vento contra, forte. Passamos por Carambeí, outra
cidade símbolo do tropeirismo, e que recebeu uma grande colônia holandesa,
demonstrando isso com orgulho, nas réplicas de moinhos, tradicionais dos campos
daquele país. Em 2007 pedalamos por lá, e deu muitas saudades. Aliás, um dia
conto essa história, quando percorremos 1500 km, partindo de Amsterdã, passando
por Roterdã, Antuérpia, Bruxelas, Maastrich, Colônia, Koblenz, Frankfurt, Munique,
Insbruck, Verona, Veneza, etc...
“Situada na região dos Campos Gerais, a cidade de Carambeí
fica a 126 km de Curitiba, pela PR-151.
Seu nome tem origem na língua indígena dos Tupis Guaranis, significando “rio das tartarugas”, mas suas características mais marcantes se devem à sua colonização e às formas de ocupação de seu território. Até o princípio do século XX, sua história se confunde com as histórias de Castro e de Ponta Grossa, devido ao sistema das sesmarias na época do Brasil Colônia. A região da atual Carambeí está situada na antiga Paragem de São João, tendo como sede a Fazenda Carambeí, administrada por uma família de portugueses. Tal fazenda se transformou em um grande pouso e campos de invernagem para as tropas vindas do sul em direção a São Paulo.
Em 1911, a companhia férrea Brazil Railway Company, que iniciava a colonização da região, ofereceu condições para que as primeiras famílias de origem holandesa se instalassem em Carambeí.
Em 1925, o grupo implantou a primeira cooperativa de produção do Brasil que, em 1941, tornou-se a Cooperativa Agropecuária Batavo e logo ganhou mercados, com grande penetração nacional.
Em meio a esses e a outros fatos existentes na história deste município, somados às belas paisagens, Carambeí constitui uma cidade inigualável no cenário paranaense, repleta de peculiaridades. Detentora de uma cultura riquíssima herdada dos tropeiros e de seus primeiros imigrantes europeus, onde os costumes, principalmente, holandeses, estão presentes nos mais diversos aspectos do cotidiano, na arquitetura, na gastronomia e nas tradições, que remetem o turista a um cantinho da Europa no Paraná.” (fonte: rotadostropeiros.com.br)
Seu nome tem origem na língua indígena dos Tupis Guaranis, significando “rio das tartarugas”, mas suas características mais marcantes se devem à sua colonização e às formas de ocupação de seu território. Até o princípio do século XX, sua história se confunde com as histórias de Castro e de Ponta Grossa, devido ao sistema das sesmarias na época do Brasil Colônia. A região da atual Carambeí está situada na antiga Paragem de São João, tendo como sede a Fazenda Carambeí, administrada por uma família de portugueses. Tal fazenda se transformou em um grande pouso e campos de invernagem para as tropas vindas do sul em direção a São Paulo.
Em 1911, a companhia férrea Brazil Railway Company, que iniciava a colonização da região, ofereceu condições para que as primeiras famílias de origem holandesa se instalassem em Carambeí.
Em 1925, o grupo implantou a primeira cooperativa de produção do Brasil que, em 1941, tornou-se a Cooperativa Agropecuária Batavo e logo ganhou mercados, com grande penetração nacional.
Em meio a esses e a outros fatos existentes na história deste município, somados às belas paisagens, Carambeí constitui uma cidade inigualável no cenário paranaense, repleta de peculiaridades. Detentora de uma cultura riquíssima herdada dos tropeiros e de seus primeiros imigrantes europeus, onde os costumes, principalmente, holandeses, estão presentes nos mais diversos aspectos do cotidiano, na arquitetura, na gastronomia e nas tradições, que remetem o turista a um cantinho da Europa no Paraná.” (fonte: rotadostropeiros.com.br)
A PR 151 neste trecho é pedagiada, e a concessionária a
mantém extremamente bem cuidada, e não é difícil percorrê-la de bicicleta por
seu limpíssimo e largo acostamento. Chegamos para o almoço em Castro, nos
abrigamos num simples, mas confortável hotel, na parte central da cidade.
Descansamos durante a tarde, e depois fizemos um passeio a pé, inclusive indo
até o lindo parque, que fica na parte baixa de Castro, ponto de encontro e lazer
dos moradores. Resolvemos ficar mais um dia, para passeios de bicicleta pela
região, talvez aquela com a presença mais forte do tropeirismo.
“Castro surgiu às margens do Caminho do Viamão e
foi o maior centro tropeiro do Paraná. A região começou a ser povoada com o
tropeirismo. O Rio Iapó, por ser alagadiço, obrigava os tropeiros em trânsito a
acampar e esperar. Desta forma, surgiu o Pouso do Iapó, no vau de baixo, trecho
raso do rio. No vau de cima, construiu-se a capela em louvor a Santo Antônio.
Esta paragem, conhecida como Capão Alto, tornou-se propriedade dos religiosos da Ordem dos Carmelitas, fato que propiciou o crescimento do pouso. O pouso evoluiu posteriormente para a categoria de Freguesia de Sant'Ana do Iapó, em 1774; Vila Nova de Castro, em 1789 e cidade, em 1857, a primeira instituída no estado.
Em 1885, Castro começou a receber imigrantes alemães, poloneses, holandeses e japoneses que com o passar dos anos transformaram a cidade num centro de referência em produção agrícola e pecuária.”
Esta paragem, conhecida como Capão Alto, tornou-se propriedade dos religiosos da Ordem dos Carmelitas, fato que propiciou o crescimento do pouso. O pouso evoluiu posteriormente para a categoria de Freguesia de Sant'Ana do Iapó, em 1774; Vila Nova de Castro, em 1789 e cidade, em 1857, a primeira instituída no estado.
Em 1885, Castro começou a receber imigrantes alemães, poloneses, holandeses e japoneses que com o passar dos anos transformaram a cidade num centro de referência em produção agrícola e pecuária.”
Deixando Ponta Grossa |
Carambeí |
Chegamos à Holanda? |
Chegamos!!! |
No caminho essa beleza... |
Marco "Rota dos Tropeiros" na entrada da cidade de Castro |
Castro |
Museu do Tropeiro em Castro |
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