ROTA DOS
TROPEIROS
Porto
Amazonas a Ponta Grossa
09/05/2013
Alguém já passou muito frio à noite? Pois é, nós passamos. O
nosso quartinho do hotel estava um gelo só, e pela manhã, quando levantei e fui
ao banheiro (externo), vi o relógio digital com temperatura da cidade: -1°.
Eram 07h00.
Bem, tínhamos que continuar, e lá
fomos nós para a estrada, todo agasalhados; chegamos a usar os protetores de
neoprene para as sapatilhas. Foram 8 km até a BR 277, com algumas subidas,
sendo que a primeira já na saída de Porto Amazonas. Felizmente a estrada
continuava muito boa, com acostamento perfeito, e não havia muito movimento.
Depois de uns 13 km pela BR, chegamos a Palmeira, mais um centro importante das
paragens dos tropeiros.
“Em 1732, passou pela região o primeiro grupo de
tropeiros vindos do sul. A partir daí, a acolhida destes e de outros tropeiros
que passavam pelo local fez surgir um povoado, que anos mais tarde tornou-se a
freguesia de Nossa Senhora de Conceição de Palmeira. Considerada a cidade clima
do Brasil, em Palmeira é possível fazer um proveitoso passeio histórico e
cultural, onde os visitantes podem desfrutar de um clima ameno, belezas
naturais, tranqüilidade, e hospitalidade.
Em suas ruas, praças e recantos o turista encontra a história de um povo que tem suas raízes no tropeirismo e na imigração de vários grupos étnicos. Exemplo disto está nos detalhes arquitetônicos; na natureza; na tranqüilidade das ruas; nas praças; nas igrejas construídas em estilo barroco colonial e nas capelas, como a do Senhor Bom Jesus ou a Nossa Senhora das Neves, que servia de pouso aos tropeiros.
Ainda destacam-se como atrativos turísticos da região: a Colônia Cecília formada por imigrantes italianos com ideais anarquistas e a Colônia Witmarsum formada por imigrantes alemães.” (fonte: rotadostropeiros.com.br)
Em suas ruas, praças e recantos o turista encontra a história de um povo que tem suas raízes no tropeirismo e na imigração de vários grupos étnicos. Exemplo disto está nos detalhes arquitetônicos; na natureza; na tranqüilidade das ruas; nas praças; nas igrejas construídas em estilo barroco colonial e nas capelas, como a do Senhor Bom Jesus ou a Nossa Senhora das Neves, que servia de pouso aos tropeiros.
Ainda destacam-se como atrativos turísticos da região: a Colônia Cecília formada por imigrantes italianos com ideais anarquistas e a Colônia Witmarsum formada por imigrantes alemães.” (fonte: rotadostropeiros.com.br)
Apenas fizemos um breve lanche em Palmeira, e também
começamos a tirar parte de nossas roupas, pois a temperatura foi aumentando. É
certo que precisaria passar mais tempo por lá, porém o faremos em outra
oportunidade.
De Palmeira a Ponta Grossa são cerca de 40 km, um pouco mais
até o centro. É preciso pegar a PR 151, e aí faço um registro: para percorrer
essa estrada o ciclista tem que ser muito experiente e/ou muito corajoso e/ou
muito burro. Acho que misturamos um pouco de cada um (rs). Não aconselho a
qualquer ciclo turista passar por lá; não há acostamento, e onde há está
destruído ou muito estreito; em alguns pontos está totalmente “ecológico”, ou
seja, todo verde, cheio de mato. O movimento é intenso de caminhões,
principalmente.
Apesar disso, há uma paisagem maravilhosa pelo caminho, e do
alto dos morros vê-se ao longe no horizonte, por quilômetros e quilômetros; é
possível ver a cidade de Ponta Grossa, ainda a 30 km de distância. Almoçamos na
entrada da cidade, perto do portal, junto à BR 376. A temperatura? 24°. Pode
essa variação? E o ar seco? Rosto queimado e lábio rachado...
Tínhamos a ideia inicial de seguir até Castro hoje, mas
preferimos ficar em Ponta Grossa, pois nunca tivemos essa oportunidade,
justamente por estar muito próxima a Curitiba. À noite fomos dar uma caminhada,
e sabendo que se tratava de uma quinta-feira, seguimos até o Parque Ambiental,
não muito longe de onde nos hospedamos, no centro da cidade. Lá o grupo de
Pedal Noturno Ponta Grossa se encontra, para passeios semelhantes aos nossos de
Curitiba. Faço parte do grupo há meses, e acompanho as atividades deles; achei
legal conhecê-los pessoalmente. Embora não fizesse muito frio, o grupo estava
um pouco resumido, mas foi bacana vê-los ali; batemos um papo com alguns deles,
principalmente a Lorena, o Rinaldo e o Danilo. Confesso que também ficamos
preguiçosos com o frio, para ir de bicicleta no passeio.
“Localizada no segundo planalto paranaense, na região
dos Campos Gerais, Ponta Grossa, possui suas raízes no tropeirismo, na
diversidade étnica e nos caminhos da estrada de ferro, símbolos históricos e
marcos referenciais presentes no cenário urbano.
Integrante da Rota dos Tropeiros, Ponta Grossa nasceu
às margens do Caminho das Tropas, tradicional rota utilizada por criadores e
comerciantes de gado, que ligava o Rio Grande do Sul a São Paulo.
Em uma área doada para a Companhia de Jesus, em
Itaiacoca, foi construída uma capela sob a invocação de Santa Bárbara, marco da
ocupação da região, surgindo em seu entorno um pouso tropeiro. Ainda hoje é o
principal centro rodo-tronco-ferroviário do Estado, contando com estradas para
todas as regiões.“ (fonte: rotadostropeiros.com.br)
Casa antiga que faz parte do "Hotel" de Porto Amazonas |
Porto Amazonas |
Horizonte vasto... |
Ciclovia em Palmeira |
Saída de Palmeira |
Escolinha em Palmeira |
Tudo que um tropeiro precisa... |
Ponta Grossa à vista |
Portal de entrada de Ponta Grossa |
Novamente parabéns a vocês Sérgio e Carmo, saudades dos pedais... Me recordo que alguns anos atrás eu e o Paulo, que me ajudava a organizar o Audax, passamos por este trecho pedalando, na tentativa de fazer uma rota alternativa às já existentes para o Audax. Também fomos da mesma opinião, é um trecho para ciclistas muito experientes. Abraços e boa viagem.
ResponderExcluirVai matar as saudades em setembro Roberto, no CEPIMA, rs. Aquele trecho da 151 é sinistro... Abraços
ExcluirParabéns meus lindos e inspiradores amigos Carmo e Sérgio...estou vendo e estudando bikes que me aguentem... bjssssss para vcs...
ResponderExcluirCompre logo uma Chrys, e venha pra estrada conosco. Quando fizer a primeira viagem, não vai querer parar mais, pois, de bicicleta, quanto mais longe se vai, mais longe se quer ir. Obrigado. Bjs
ExcluirBacana e inspirador!!
ResponderExcluirObrigado Luzi; gosto de dividir esses momentos justamente para que seja inspirador, pois o que fazemos é possível para todos, e garanto que é maravilhoso. Abraços
ExcluirGrato por compartilhar esses momentos conosco, é inspirador!
ResponderExcluirGosto mesmo de fazer e compartilhar. Espero mesmo que seja inspirador, pois é fantástico estar nas estradas, e cada dia num lugar diferente, com cultura e pessoas diferentes. Abraços Jack, e boas pedaladas...
ExcluirSergio e Carmo acho bacana esta maneira de vocês descansarem pedalando. Ótimas Férias!
ResponderExcluirObrigado mais uma vez Donato, por vc acompanhar nossas aventuras. Logo estaremos juntos no CEPIMA e vc vai fazer parte da história. Abraços.
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