BARREIRINHAS
11 e 12/09/2013 –
quarta e quinta-feira
Cedo iniciamos o lindo
percurso de barco pelo rio Preguiças. Este é um dos roteiros de passeios, como
falei, porém normalmente em “voadeiras”, mais rápidas; nós estávamos com barco
de pesca, muito mais lento. Foram mais de três horas embarcados. Já estávamos
nos acostumando a ficar tempo em barco, não é? Curtimos a paisagem, inclusive
as dunas que se lançam no rio, como as da colônia Vassouras; há rústicos
restaurantes, onde os turistas apreciam a culinária local.
O passeio permite
observar um pouco da flora e fauna, bem como igarapés naturais e outro criado
pelo homem, que cortou literalmente o rio Preguiças, apenas para encurtar
caminho nas suas longas curvas.
Desembarcamos perto das
dunas da charmosa Barreirinhas, cidade mais conhecida no roteiro dos Lençóis
Maranhenses, junto ao atracadouro. Fomos direto à Pousada. Já abrigados e
acomodados, partimos para o almoço, logo ao lado, num bufet por quilo. Isto
porque não havia tempo a perder. Negociei para eles um translado até as lagoas
dos lençóis às 14h00; o passeio valeria um lindo por do sol nas dunas.
Os cinco embarcaram
felizes, num daqueles carros 4X4 capazes de suplantarem as condições da pista
de areia e água. Falei os cinco, porque eu e a Carmo procuramos o hospital da
cidade, para que ela fizesse um raio X de seu pé, que ainda estava dolorido
após um tombo que levou dias atrás, nas praias entre Jeri e Camocim (foi fazer
arte, tirando as mãos do guidão, e o vento atrapalhou a proeza). Felizmente foi
apenas uma luxação e necessitou apenas de anti-inflamatório.
Todos ficaram
maravilhados com as belezas das dunas e lagoas dos lençóis; apenas o Maurício conhecia
o lugar, mas fazia tanto tempo que ele parece ter curtido melhor ainda. Tomaram
banho nas lagoas, perenes ou não, principalmente a do “peixe”, e no final da
tarde veio a cereja do bolo: o por do sol. Maravilha! Lembram os amigos que o
carro que os levou estava lotado, inclusive com estrangeiros; nele também
estava o Emanuel, um sujeito simpático, que se integrou com ao grupo, e fez
esvoaçar com alegria sua canga pelas dunas durante o passeio, provocando
gargalhadas de todos e uma foto de lembrança.
De noite, todos
reunidos, como sempre, fomos jantar no calçadão de madeira, à beira do rio, com
direito à música regional ao vivo. Ambiente gostoso e comida especial do
Barlavento.
O dia seguinte foi o
seguinte: nada.
Verdade! Não fizemos
nada; nenhum passeio; nenhuma programação. Alguns lavaram suas roupas; outros
lavaram as bicicletas; outros dormiram e outros foram passear a pé, fazer
algumas compras de lembrancinhas. A cidade de Barreirinhas é ponto de saída
para os passeios, mas ela por si só não oferece atrações. Havia possibilidade
de fazer boia cross, mas teria que ser agendado antes, e pelos relatos, não era
com muita “emoção”; então ninguém foi.
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