SÃO LUIS
15/09/2013 – domingo
16/09/2013 –
segunda-feira
Logo cedinho já
estávamos no porto para o embarque. O Mano logo chegou e começamos a tarefa de
ajeitar as bicicletas na biana “Santista” (o Mano confidenciou que era
corintiano, mas comprou a biana com o símbolo e nome santista, e por causa da
documentação, não alterou). As bagagens ficaram na parte coberta e nós ficamos
divididos pela embarcação. O Heron na proa; eu e o Neimar na popa; a Carmo, a
Liz, o Maurício e o Donato ficaram na parte central, em cima da parte coberta.
O Mano conduzia o barco atrás de mim, e o seu ajudante ia mais à frente, e de
vez em quando retirava baldes de água de dentro do barco (!).
O começo foi perfeito;
mar calmo e visual maravilhoso de ilhas e voo de alguns guarás (perto dali fica
a ilha onde pernoitam). Porém, e sempre tem um “porém perrengue”, começamos a
atravessar o canal; as ondas aumentaram e o vento passou a bater mais forte. O
barquinho virava dali e daqui; batia nas ondas e jogava água em todo mundo. A
Carmo mareou e deu comida para os peixinhos; chegou branquela do outro lado...
A travessia era para
ser de uma hora e meia, mas foram mais de duas para terminar. Avistava-se São
José do Ribamar praticamente desde o início, mas a cidade não chegava nunca.
Quando chegou, pensamos em voltar para o mar. É que o trapiche era muito alto,
estreito e cheio de cascas de ostras, extremamente cortantes. O barco balançava
muito, e o Mano queria nos deixar logo para voltar para Icatú o quanto antes.
Força tarefa novamente, e uma a uma as bicicletas foram subindo; depois as
malas, e por fim o resto do pessoal. Ufa! Mais um perrengue transposto.
Montamos nas bicicletas
e num instante já estávamos em frente à Matriz. Dia de festa do padroeiro, São
José do Ribamar, que começava na semana e seguiria por mais alguns dias.
Paramos numa panificadora tomar café, pois a maioria não comeu nada pela manhã.
No sol quente, para variar, pedalamos pela cidade, depois pegamos uma estrada
até as praias. Foram mais de 20 km e chegamos a Araçagi, ainda em SJ do
Ribamar.
Triunfantes, desfilamos
pelas areias largas e duras da maré baixa, passando de praia em praia, até a
famosa Calhau, na parte moderna de São Luis. Almoçamos e confraternizamos numa
das muitas barracas de praia da região. Água de coco, caipirinha, cerveja,
refrigerantes e boa comida. Chegou ao fim a aventura da Rota das Emoções –
CEPIMA 2013. Já está deixando saudades. Foram momentos de muita alegria,
perrengues, pedaladas, passeios, boa comida, gente carinhosa e atenciosa, povo
hospitaleiro, praias e vilarejos fantásticos. A convivência foi pacífica no
grupo; é difícil estar junto de pessoas que não estamos acostumados a conviver,
e todos superaram essas barreiras, e se harmonizaram.
Muitas brincadeiras,
palhaçadas, piadas e também algumas bronquinhas, isso também é natural. Propus
o projeto aos amigos e eles aceitaram. Tive liberdade para alterar o programa
conforme o andamento das coisas, sem prejudicar a visita a quaisquer dos locais
prometidos. A Rota das Emoções é tratada pelos turismólogos da região com seriedade,
abrangendo paraísos naturais dos três estados nordestinos: Ceará, Piauí e
Maranhão. As principais atrações ficam por conta de Jericoacoara, Delta do
Parnaíba e Lençóis Maranhenses.
Depois do almoço,
fizemos um tour pela cidade, inclusive a parte histórica, que por se tratar de
um domingo, estava totalmente vazia. Escolhemos um hotel bom, a preço justo,
perto da ponte José Sarney, no lado da ilha.
A segunda-feira serviu
para o pessoal ajeitar suas bicicletas para o transporte de volta a Curitiba. Conhecia
uma bicicletaria perto do Hotel. O Mano, dono da Mano’s Bike, providenciou
quatro caixas para embalar as bicicletas do Heron, da Liz, do Maurício e do
Donato, que partiriam cedo na terça-feira. Eu, a Carmo e o Neimar iríamos
continuar a jornada pela região (conto depois). Ressalto que o próprio Mano se
encarregou de embalá-las, facilitando a vida do povo; chega de perrengues...
Dia de despedida do
grupo e também de comemorar o aniversário do Maurício Volpe. Almoçamos na
escola do Senac, no centro histórico. Pagamos muito, mas comemos um montão, com
direito a bolo de aniversário.
Foi assim que eu vi e
resumi a aventura, mas o Clayton Donato, o Neimar Guebur, Heron Mathoso,
Lizandra Comparin, o Maurício Volpe e também a Maria do Carmo Riekes, podem dar
a opinião deles.
Obrigado a todos pela
companhia nessa aventura, mesmo que virtual, e continuem seguindo o blog, pois
a viagem continua...
Abraços
Otimas fotos! ;)
ResponderExcluirSerjão,
ResponderExcluirDiante da sua narrativa que é tão completa e especial, só posso dizer, que aprovo em gênero número e grau e que tudo o que foi dito, escrito, pensado,às vezes, falado e não falado ficarão marcados para sempre em minha vida. Quero, se Deus me der a graça, de ficar bem velhinho, poder lembrar e dizer: Eu estava lá, na Rota das Emoções, CEPIMA 2013. AMO!AMO!AMO!AMO!!!!
Obrigado Sérgio, Carmo e demais por eu poder desfrutar de momentos especiais com vocês. Pela primeira vez estive no Nordeste e por sua insistência que fui conhecer. Tudo maravilhoso "tá ruim mas tá bom", os perrengues da viagem não é nada, a parceria dos amigos é tudo. Grato, Heron.
ResponderExcluirObrigado amigos. Vocês que fizeram dessa aventura um momento especial. Eu é que agradeço poder conviver com vcs esses dias maravilhosos. AMO!AMO!AMO. kkkk
ResponderExcluirTÁ RUIM, MAS TÁ BOM!!!
Quero agradecer ao Sergio Riekes pela oportunidade que tive em fazer parte desse
ResponderExcluirgrupo e poder curtir momentos maravilhosos e inesquecíveis. Agradeço também a todos os colegas que fizeram parte do CEPIMA 2013. Obrigado. VALEEEUUUUU!!!!!!!