Domingo – 08/09/2013
Amanheceu outro dia tão quente quanto os anteriores. Mas estavam todos muito felizes para curtir o dia de folga, por assim dizer. Tomamos um bom café da manhã, já paramentados para o passeio, quando fomos pegar nossas queridas companheiras de aventura. Algumas tem até nome, como a “Jaqueline”, do Donato; a “Mafalda” do Heron, etc. Aliás, por falar em bicicletas, estão todas aguentando bem os perrengues. São todas simples, sem freios a disco, ou suspensões especiais. Elas são muito importante para nós nessa aventura, mas com certeza elas são um meio de transporte; o que nos trás mais felicidade é essa vivência toda; conhecer pessoas, lugares, culturas diferentes; ambientes de muita diversidade.
Para nossa surpresa e espanto, um a um ao pegar sua bicicleta, que estavam guardadas dentro do hotel, no final de um dos corredores, lado a lado, porém com a traseira ou dianteira voltada para os fundos do hotel, onde havia uma grade, fomos percebendo a falta de alguma coisa. Da bicicleta do Maurício ele percebeu que sua caramanhola, especial, não estava no local. A principio acharam que ele não tinha deixado na bike. Depois foi a vez da Liz sentir falta das ferramentas, câmara de ar reserva e óleo lubrificante, que estavam numa pequena bolsa embaixo do selim. O Donato sentiu falta de um canivete especial e câmara de ar. Chegaram a tentar retirar a carga central da bike do Heron, mas não conseguiram. Ficou claro que os objetos foram furtados pela grade, por pessoas das residências atrás do Hotel, onde soubemos depois que dava acesso à vizinhança.
Chateados fomos imediatamente à recepção para reclamar. O atendente, assustado, indignado, ainda nos tocou do Hotel, dizendo que nunca havia hospedado ciclistas, e que não deveria ter recebido a gente; que não poderia resolver o problema. Fiquei indignado e a princípio cheguei a falar para ele que nós iríamos fazer um passeio, e se ele sabia quem havia furtado, ele que recuperasse nossos objetos e nos entregasse depois. Como ele havia nos tocado, tomamos a decisão de deixar o Hotel. Fomos para aquele primeiro, um pouco mais simples, mas com conforto. Melhor esquecer o assunto.
Fomos passear pela parte histórica da cidade, e depois rumamos para a praia de Luis Correia. Pegamos vento contra durante todo o percurso; subida e muito calor, para variar, pois já era meio-dia, com a esperança de comer um belo peixe.
Deixei de levá-los à Pedra do Sal, pois achei um pouco longe e lá havia muita farofada. Com todo o respeito aos nativos, mas foi uma loucura só. Muitos ônibus estacionados na região, já prenunciavam o que nos esperava. Gentarada; som alto, fila e sujeira nos banheiros de todas as barracas da orla. Encontramos a “menos pior”. Não fomos ao mar, e comemos mal e caro. Melhor passar a régua também. Mesmo assim pedalamos 45 km no dia. Pelo menos acabamos o final de tarde muito bem, tomando um belo sorvete de frutas regionais perto do centro de Parnaíba.
Caramba que dia heim! Melhor esquecer mesmo!!! Espero que a Jaqueline e todas as suas amigas bikes não tenham perdido desempenho por causa dos roubos!!! Aliás estou com saudades dessa bike e de seu dono! Quem sabe o próximo passeio não é pelas bandas aqui do Rio de Janeiro!
ResponderExcluirEstou aqui esperando os próximos capítulos desta aventura!!!
ResponderExcluirOi Rafaela. Estamos felizes por vc ter acompanhado nossa aventura. Seu pai foi companheirão, e exerceu sempre seus dotes comerciais, negociando preços pra nós, hehe.
ResponderExcluirVou tentar atualizar o mais breve possível, o relato dos demais dias.
Abraços
Sei bem como é essa parte de negociações... eu aprendi bem hehehe!!! Bjos :)
ExcluirO que vocês querem, o Piauí tem um pequeno trecho de praia com pouco mais de 60 km e distante de sua capital Teresina pouco mais de 300 km, 7 de setembro feriado mesmo sendo sábado, ou melhor para quem trabalha, pode se aproveitar para fazer excursão e ir ao litoral.
ResponderExcluir